Logo após a MISSÃO (1ª Viagem Missionária: Atos 13.4-14.26), vem o PÓS-MISSÃO (2ª Viagem Missionária), que se resume em: depois de anunciarmos a palavra do SENHOR e ganharmos almas, voltaremos para ver como estão. É necessário acompanhamento, habilidade para discipular - discipular aqui não é você expor doutrinas da sua igreja ao novo convertido - já está destinada uma doutrina para aprender: a de Cristo. O missionário se organiza para estar presente, caminhar com os novos discípulos.
Por Fernando José.
A base das MISSÕES é o próprio Cristo. Vivendo MISSÕES seguimos a ordem de Cristo, imitamos a Cristo. Ao fazermos MISSÕES entendemos que devemos propagar o ensino de Cristo. A Bíblia é a ferramenta principal (não única) do missionário, usando-a temos como principal objetivo apresentar Cristo para as pessoas. Cristo deve ser apresentado como Senhor e Salvador. O missionário expõe o Evangelho.
Por Fernando José.
A Igreja e o Evangelismo
QUANDO “FINALMENTE (JESUS) APARECEU AOS DOZE...” DEU-LHES UMA TAREFA: MARCOS 16. 15-18, E ESTA SERIA ACOMPANHADA DE ATOS, OPERAÇÕES E DONS SOBRENATURAIS. EM RESUMO: ALGUNS TERIAM A FUNÇÃO DE ALIVIAR OS DEMAIS DE SUAS CARGAS, JOGÁ-LAS FORA. DESSE MODO, O EVANGELISMO ATINGE O HOMEM DE FORMA COMPLETA, PREENCHENDO TODAS AS NECESSIDADES. A IGREJA PROMOVE ACORDO, RECONCILIAÇÃO, HARMONIA, CONDIÇÕES DE IGUALDADE, SIMETRIA, EQUILÍBRIO... A IGREJA NÃO SÓ PREGA, TAMBÉM AGE. A IGREJA APREGOA A IDEIA (NORMA, DOUTRINA) QUE É TIDA POR VERDADEIRA E, TAMBÉM ASSISTE AOS POBRES, ENFERMOS. EM O NOME DE JESUS, BEM PRÓXIMOS A ELE, OBEDECENDO A CHAMADA, ALIVIAREMOS OS DEMAIS, JOGAREMOS FORA AS CARGAS; ENVIADOS E UNGIDOS PELO ESPÍRITO, MUNIDOS DOS SEUS DONS, FAREMOS PROEZAS SOBRENATURAIS!
Por Fernando José.
Em Deuteronômio 32.2 a Doutrina Verdadeira
é comparada as gotas da chuva, ou, como o orvalho que caem sobre as
ervas/vegetação nos campos, a fim, de trazer vigor, vitalidade e fertilidade: “Goteje
a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como
chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.”
Essa Doutrina nos alcança da seguinte
forma: “EU OUÇO A PALAVRA. POR ELA SOU FEITO NOVA CRIATURA. SENDO ASSIM, SOU
EQUIPADO, PELAS ESCRITURAS, PARA PRODUZIR BOAS OBRAS.”
A Escritura é proveitosa (õphelimos). Útil
e lucrativa para:
- dar instrução;
- treinar;
- informar;
-
anunciar;
-
expor;
- condenar o erro;
- mostrar onde nossa direção/rumo está em
discórdia, lutando com os caminhos de Deus;
-
restaurar;
- melhorar vida;
- melhorar caráter;
- disciplinar;
- regular;
- transmitir conhecimentos acerca do que é
direito, induzindo-nos a fazer o que é direito.
Referências Bibliográficas
Almeida RC.
Dicionário VINE, M. Unger / W. White Jr. / W. E. Vine - Editora Casa
Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).
Dicionário Mini Aurélio Século XXI – FERREIRA, Aurélio Buarque de
Holanda (Editora Nova Fronteira, 2001).
Lições Bíblicas CPAD
Por Fernando José.

Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.
Mateus 28:18-20
Podemos dizer que evangelismo é a necessidade do momento, pois o nosso propósito é que a igreja seja um grande centro de treinamento onde cada pessoa que se achega a ela seja transformada num membro do grande exército da salvação.
A Igreja de Cristo é igreja só por causa do evangelismo desde os dias dos apóstolos. Imagine o que seria do mundo se os apóstolos não tivessem obedecido a esse chamado de Jesus Cristo?
Queridos se dentro de nós não for mantida acesa a chama do “ide” de Jesus, certamente ficaremos amortecidos e deixaremos de cumprir o mais nobre dever da igreja.
Quero fazer uma pergunta: Qual foi a ultima vez que você falou do amor de Cristo para alguém, e o convidou para ir a igreja? Nunca podemos esquecer que se estamos salvos hoje, é porque alguém falou de Jesus, e nos convidou para vir a igreja.
Nós devemos nossa salvação a Cristo, porém, não o teríamos conhecido se alguém não viesse até a nós para falar do Seu amor. Sou muito grato a Deus pelas vidas que foram responsáveis por me levar a Cristo e jamais me esquecerei de cada rosto daqueles que me evangelizaram.
Uma igreja sobrevive a qualquer luta que lhe sobrevenha, mas não pode sobreviver sem o evangelismo.
O evangelismo é a razão pela qual precisamos do Espírito Santo e recebemos poder. Também é através do evangelismo que podemos testemunhar sobre o Salvador.
"A virtude não é somente ser salvos, mas a salvar a outros."
Fazemos parte de uma grande comissão, ordenada pelo próprio Senhor Jesus Cristo como está em Mateus 28:18-20 "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século."
Porque devemos evangelizar?
Porque o evangelismo é a resposta de Deus a um mundo que sofre. É preciso sair do comodismo espiritual e levar essa mensagem ao mundo, mensagem essa que é a única esperança dos nossos dias.
Coloquemos nossos pés na rua e vamos ganhar os perdidos, pois essa é uma ordem que não podemos desobedecer. Farei uma outra pergunta: Você tem em seu coração desejo de ver a sua igreja cheia?
Eu acredito que esse é o desejo de todo aquele que é membro de um ministério que pregue a palavra com seriedade, então esta é a hora e o momento.
Não dê sossego aos seus lábios, tenha um propósito de falar de Jesus para as pessoas, certamente esse é o maior e mais eficaz mandamento que Jesus ordenou para que a cada do Senhor sempre esteja cheia.
“Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o Senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa.” Lucas 14:22-23

Nota do Colunista: Sabemos que estamos na época do natal, e para não passar em branco e para aproveitar a oportunidade gostaria de citar esse estudo de C.S. Lewis sobre o que Significa o Natal. Aproveitem!
Por: Monergismo
Há três coisas que levam o nome de “Natal”. A primeira é a festa religiosa. Ela é importante e obrigatória para os cristãos mas, já que não é do interesse de todos, não vou dizer mais nada sobre ela. A segunda (ela tem conexões histórias com a primeira, mas não precisamos falar disso aqui) é o feriado popular, uma ocasião para confraternização e hospitalidade. Se fosse da minha conta ter uma “opinião” sobre isso, eu diria que aprovo essa confraternização. Mas o que eu aprovo ainda mais é cada um cuidar da sua própria vida. Não vejo razão para ficar dando opiniões sobre como as pessoas devam gastar seu dinheiro e seu tempo com os amigos. É bem provável que elas queiram minha opinião tanto quanto eu quero a delas. Mas a terceira coisa a que se chama “Natal” é, infelizmente, da conta de todo mundo.
Refiro-me à chantagem comercial. A troca de presentes era apenas um pequeno ingrediente da antiga festividade inglesa. O Sr. Pickwick levou um bacalhau a Dingley Dell [1]; o arrependido Scrooge [2] encomendou um peru para seu secretário; os amantes mandavam presentes de amor; as crianças ganhavam brinquedos e frutas. Mas a idéia de que não apenas todos os amigos mas também todos os conhecidos devam dar presentes uns aos outros, ou pelo menos enviar cartões, é já bem recente e tem sido forçada sobre nós pelos lojistas. Nenhuma destas circunstâncias é, em si, uma razão para condená-la. Eu a condeno nos seguintes termos.
1. No cômputo geral, a coisa é bem mais dolorosa do que prazerosa. Basta passar a noite de Natal com uma família que tenta seguir a ‘tradição’ (no sentido comercial do termo) para constatar que a coisa toda é um pesadelo. Bem antes do 25 de dezembro as pessoas já estão acabadas ― fisicamente acabadas pelas semanas de luta diária em lojas lotadas, mentalmente acabadas pelo esforço de lembrar todas as pessoas a serem presenteadas e se os presentes se encaixam nos gostos de cada um. Elas não estão dispostas para a confraternização; muito menos (se quisessem) para participar de um ato religioso. Pela cara delas, parece que uma longa doença tomou conta da casa.
2. Quase tudo o que acontece é involuntário. A regra moderna diz que qualquer pessoa pode forçar você a dar-lhe um presente se ela antes jogar um presente no seu colo. É quase uma chantagem. Quem nunca ouviu o lamento desesperado e injurioso do sujeito que, achando que enfim a chateação toda terminou, de repente recebe um presente inesperado da Sra. Fulana (que mal sabemos quem é) e se vê obrigado a voltar para as tenebrosas lojas para comprar-lhe um presente de volta?
3. Há coisas que são dadas de presente que nenhum mortal pensaria em comprar para si ― tralhas inúteis e barulhentas que são tidas como ‘novidades’ porque ninguém foi tolo o bastante em adquiri-las. Será que realmente não temos utilidade melhor para os talentos humanos do que gastá-los com essas futilidades?
4. A chateação. Afinal, em meio à algazarra, ainda temos nossas compras normais e necessárias, e nessa época o trabalho em fazê-las triplica.
Dizem que essa loucura toda é necessária porque faz bem para a economia. Pois esse é mais um sintoma da condição lunática em que vive nosso país ― na verdade, o mundo todo ―, no qual as pessoas se persuadem mutuamente a comprar coisas. Eu realmente não sei como acabar com isso. Mas será que é meu dever comprar e receber montanhas de porcarias todo Natal só para ajudar os lojistas? Se continuar desse jeito, daqui a pouco eu vou dar dinheiro a eles por nada e contabilizar como caridade. Por nada? Bem, melhor por nada do que por insanidade.
Notas:
[1] Samuel Pickwick é o personagem principal de Pickwick Papers, romance de Charles Dickens no qual suas aventuras são narradas. Dingley Dell é o nome de uma fazenda, um dos cenários do romance. (N. do T.)
[2] Referência ao avarento milionário Ebenezer Scrooge, personagem da obra Um Conto de Natal, de Charles Dickens. (N. do T.)





