Evangelizando os Homossexuais* 
Os LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) precisam de Jesus 
Um imperativo deixado por Jesus quando ascendeu aos céus foi que devemos pregar o evangelho a TODA criatura. Isso inclui os homossexuais e quaisquer outros grupos considerados minorias ou marginais: 
“E disse-lhes (Jesus): Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a TODA criatura. Quem crer e for batizado será salvo.” (Mc 16.15) 
Rubem Martins Amorese, consultor legislativo do Senado Federal, escritor e membro da Igreja Presbiteriana do Planalto, Brasília, DF, fez a seguinte declaração sobre a importância de se levar o evangelho aos homossexuais (revista Ultimato, setembro/outubro de 1998): 
“Se a igreja se cala, (...) deixa de proclamar profeticamente a esses pecadores que há salvação e vida abundante em Cristo” 
Jesus também disse que devemos ser sal da terra e luz do mundo. 
“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” (Mt 5.13) 
Uma característica do sal é que ele penetra no alimento dando-lhe sabor. Assim devemos ser. Mais do que simplesmente jogar o sal, devemos desejar que ele penetre os alimentos (as pessoas) à nossa volta e que estas tenham novo sabor na vida. 
A missionária Eleny Vassão, chefe do setor de capelania evangélica do Hospital das Clínicas e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, SP, fez uma declaração muito importante em seu livro O Desafio Continua: A Missão da Igreja Frente à AIDS: 
“Evangelizar nosso povo é viver o amor de Deus, cumprindo nossa missão como embaixadores do céu na terra e ganhando a cada dia novos cidadãos para o Reino de Deus.” 
Ela transcreveu, ainda, em seu livro, declarações relevantes de Bill Bright (extraídas do livro Testemunhando Sem Medo) sobre evangelismo: 
“Quando o cristão deixa de partilhar sua fé, perde uma das maiores bênçãos que nosso Senhor oferece: a profunda alegria de ajudar um ser humano a encontrar uma vida nova e abundante, a vida eterna em Jesus Cristo.” 
“No mundo só há dois tipos de pessoas: aquelas que são missionárias e estão em campo; outras que são campos missionários, à espera de evangelização.” 
“São chaves para a evangelização: obediência à ordem do Senhor, oração e e ação e amor pelas pessoas, indo até elas.” 
Evangelizar homossexuais não é tarefa fácil. Poucas igrejas envolvem-se com esse tipo de trabalho não tendo, por isso, experiências para compartilhar. Com isso, quando pensamos em evangelismo com minorias, temos que lembrar, obrigatoriamente, de grupos isolados que tomam essa iniciativa. A premissa básica para quem quer evangelizar os homossexuais é crer que Deus pode transformá-los (1 Co 6.11 deve ser bem entendido e crido). 
Alguns conselhos importantes para evangelismo points gays: 
1- Orar e jejuar especificamente e esperar orientação de Deus para saber que estratégias usar; 
2- IMPORTANTE: Se receber atenção voluntariamente, não inicie a conversa apontando o pecado homossexual da pessoa (em 1 Co 6.9 e 10 todos os pecados estão no mesmo nível). Isso pode criar, imediatamente, uma barreira. Procurar falar sobre o amor de Deus pelo homem e do plano de salvação geral, pois quem está ali é um ser humano comum e que, como qualquer outro, tem uma alma que precisa ser resgatada pelo Sangue de Jesus Cristo (plano de salvação em Jesus Cristo: Rm 10.13, Mt 4.19, Jo 14.6, Jo 1.12, At 16.31, Mt 6.33, Mc 8.34, Jo 15.16); 
2- Observar a característica de cada grupo (locais e horários em que atuam, tipo de comunicação, se são abertos ao diálogo ou não, os cuidados práticos a serem observados, a verdade e os mitos sobre os riscos que o grupo de evangelismo corre etc); 
3- Comprar ou confeccionar literatura específica para o tipo de trabalho a ser desenvolvido (os folhetos não precisam necessariamente falar de homossexualidade). Se deseja usar os folhetos do MOSES, é só ligar para a Obra Missionária Chamada da Meia-Noite (Tel. 051 – 241-5050 ou 0800-995099) ou visitar o site da Chamada e ver os folhetos e ler seus textos: www.chamada.com.br 
4- Ter uma relação de Ministérios de Ajuda (ver link Onde Buscar Ajuda) e lugares para onde possa encaminhar aqueles que desejam deixar o homossexualismo mas não têm para onde ir (casas de recuperação, no caso de travestis que se prostituem, por exemplo); 
5- Selecionar pessoas maduras espiritual e emocionalmente para o trabalho (se possível, evitar pessoas que estejam no início da caminhada no evangelho); 
6- Contar com o apoio da liderança e ter um grupo de intercessores. 
As dicas a seguir são mais adequadas para evangelismo em paradas gays e outros eventos públicos dos LGBT: 
1- Obedeça sempre a liderança do trabalho 
2- Ore e jejue antes do evento em prol dos evangelistas e, principalmente, para que Deus abra o entendimento dos LGBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros); 
3- IMPORTANTÍSSIMO: Não entre no meio da parada em hipótese alguma (no caso de parada gay). O evangelismo deve ser feito na periferia, ou seja, nas calçadas, onde há público assistindo, a polícia, mídia etc.; 
4- Evite um confronto direto com aqueles que participam da passeata; 
5- A abordagem deve ser feita de maneira simples e objetiva. NÃO PRECISA DIZER NADA, POIS A MENSAGEM JÁ ESTÁ IMPRESSA NO FOLHETO (OBS.: Alguns rejeitam o folheto se perceberem que é religioso ou que os crentes estão distribuindo); 
6- Evite usar camisetas com mensagens evangélicas (pois alguns rejeitam pelo mesmo motivo); 
7- Em hipótese alguma discuta sobre religião ou filosofia de vida seja qual for; 
8- De preferência, leve a Bíblia somente na mente e no coração – como nos países onde o evangelho é perseguido – ou uma Bíblia de bolso para usar somente se alguém se interessar em conhecer o plano da salvação; 
9- Caso haja o interesse de um participante da passeata em saber mais, convide-o para fora da passeata/evento (um local separado e sempre com outra pessoa do grupo) para conversar e, se a pessoa permitir, anote seu nome, endereço e telefone para que recebe visita ou correspondência depois; 
10- Afaste-se de confusões e brigas. Não se incomode se rasgarem o panfleto, jogarem em seu rosto, se xingarem ou perguntarem o que estamos fazendo ali. Continue o evangelismo sem discutir (OBS.: se alguém quiser brigar, tente pacificar. Se não for possível, chame a polícia que sempre está por perto); 
11- Procure estar sempre junto do grupo de que faz parte, evitando dispersar-se; 
12- Situações e pessoas engraçadas e/ou exóticas acontecem nestes eventos. Portanto, evite risadinhas, expressões de indignação, reprovação etc.; 
13- Tome cuidado com as “cantadas”. Seja objetivo e claro, evitando conversas desnecessárias; 
14- Aproveite a oportunidade de evangelizar o público em volta, curiosos e observadores do movimento/evento; 
15- Cuidado com suas palavras ao pessoal da mídia. Ela, em geral, é a favor dos movimentos gays e deturpam o que falamos; 
17- Sinta-se privilegiado em pregar o evangelho, tenha forças e não desanime. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (1 Co 15.57) 
Precisamos nos lembrar que os pecadores eram atraídos a Jesus, que envolvia-se socialmente. Isso nos mostra que, em algumas circunstâncias, se nos preocuparmos com nossa reputação, não falaremos de Jesus aos rejeitados pela sociedade.“E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto os fariseus, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e, sim pecadores [ao arrependimento].” (Mt 9.10 a 13) 
O pastor Reuel Feitosa (fundador do Desafio Jovem Peniel, em Belo Horizonte, MG) declarou em seu livro O Avesso do Amor que prefere acreditar e dar uma chance aos homossexuais, mesmo conhecendo a possibilidade de sofrer frustrações, a não correr risco nenhum e se omitir. A omissão é pecado! 
Há vitórias e aparentes derrotas nesse tipo de trabalho, mas lembre-se do que Deus falou ao profeta Ezequiel: “Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.” (Ez 22.30) 
Quando evangelizamos os homossexuais não podemos esconder deles a realidade da fragilidade humana. Ou seja, não podemos fingir que somos super-homens e não passamos por lutas, aflições e, até mesmo, tentações. Não podemos transmitir-lhes uma falsa esperança. “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33) 
Mas, apesar de sermos realistas quanto aos problemas, temos que mostrar que Deus cuida e sustenta todo aquele que crê e deseja viver para Ele. “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento (escape), de sorte que a possais suportar.” (1 Co 10.13)

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